A Rio Grande Energia (RGE), umas das empresas da CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, por meio do Instituto CPFL, e o Instituto Ecofuturo, organização mantida pela Suzano, inauguram na próxima semana duas Bibliotecas Comunitárias no estado do Rio Grande do Sul. No dia 28 de novembro, às 19h30, será aberta oficialmente a Biblioteca Comunitária Rubem Romeu Heidrick, no município de Taquara. Já em 29 de novembro, às 19h, será a vez de Igrejinha, com a inauguração da Biblioteca Comunitária Professor Gustavo Adolfo Koetz.
A parceria entre as organizações, que tem como objetivo democratizar o acesso aos livros e promover a leitura, contemplou a implantação de outras quatro bibliotecas: uma em Nova Hartz (RS) e outras três em cidades do interior de São Paulo. O projeto é financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), a partir do uso de recursos do subcrédito social, e tem apoio do Poder Público municipal. As prefeituras de ambas as cidades foram responsáveis por ceder o local, manter o espaço após inaugurado e pela contratação de dois funcionários que atuarão em cada uma das bibliotecas.
Em Taquara, a Biblioteca Comunitária foi instalada no Colégio Municipal Theóphilo Sauer, localizado no bairro de Petrópolis, um dos mais populosos do município. Atualmente, a escola atende mais de 1.000 alunos durante três turnos, contemplando o ensino infantil, fundamental I e II, ensino médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos) – há um acesso também para a comunidade, uma das prerrogativas do projeto. Em Igrejinha, a biblioteca tem como sede o Centro de Eventos, situado na zona central, fazendo parceria com a Biblioteca Pública Municipal. Outro destaque é que o espaço irá atender, em uma programação específica, todas as escolas do município.
Cada uma das unidades recebe um acervo de 1.000 livros novos de literatura, sendo 70% selecionados por especialistas da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), executora técnica do projeto, e 30% escolhidos pela própria comunidade. Além disso, as bibliotecas contam com novos mobiliários e equipamentos eletrônicos e de informática, que serão disponibilizados para o uso do público.
A sala que receberá a biblioteca em Taquara foi reformada e adaptada com uma rampa de acesso e um banheiro, e estará apta para receber o público de segunda a sexta-feira, durante os três períodos em que a escola funciona. Em Igrejinha, a biblioteca conta com um jardim, que poderá ser utilizado para a prática de leitura ao ar livre, e abrirá durante os dias da semana, das 8h30 às 18h30, e também aos sábados, em horário reduzido, até às 11h30. Ambas as bibliotecas contribuirão com as atividades de leitura já realizadas pelos municípios, com programações diferenciadas e que visam agregar valor às ações promovidas pelas escolas e órgãos públicos atuantes nas cidades.
Histórico e objetivos
As comunidades do entorno das novas bibliotecas foram envolvidas durante todo o processo de implantação, para garantir que os espaços culturais atendessem às necessidades de cada cidade e representassem a identidade local, fator que foi decisivo na escolha dos homenageados que dão nome às unidades: Rubem Romeu Heidrick, atuou como professor na escola que recebeu o projeto, e Gustavo Adolfo Koetz, regente de orquestra e professor de música que foi sub-prefeito do distrito de Igrejinha em 1934.
“Esta iniciativa vai ao encontro do objetivo da CPFL Energia e do Instituto CPFL de estimular e fortalecer o protagonismo das lideranças locais, apoiando o aprimoramento de políticas públicas. Queremos não apenas criar uma biblioteca, mas uma rede de bibliotecas integradas a ações de incentivo à leitura. Queremos, até o fim do ano, ampliar essa rede de pontos de leitura e estímulo a leitura para outros estados”, diz Mário Mazzilli, diretor-superintendente do Instituto CPFL.
De acordo com Marcela Porto, superintendente do Instituto Ecofuturo, o projeto Biblioteca Comunitária Ecofuturo busca facilitar o acesso aos livros e a formação de leitores. Segundo pesquisa lançada este ano pelo Instituto, foi comprovado que as bibliotecas da rede do Ecofuturo contribuem para elevar os índices de educação, incluindo o Ideb, dos municípios onde estão presentes.
“Com estas inaugurações, alcançamos a marca de 112 bibliotecas. Acreditamos na importância da leitura para o desenvolvimento das crianças e transformação da sociedade, e sabemos o quanto é necessário que os livros estejam acessíveis e que a prática da leitura seja incentivada – nesse sentido, pais e educadores têm papel fundamental. Comprovamos também que, quando instalada em escolas e aberta à comunidade, a biblioteca contribui ainda para um maior envolvimento da família na vida escolar dos estudantes”, afirma Marcela.
O prefeito de Igrejinha, Joel Wilhelm, comenta que as bibliotecas comunitárias são uma ferramenta importante para a formação de novos leitores. “Elas possibilitam a inclusão de um público que hoje não tem acesso à leitura, mas que a partir de agora terá a oportunidade de buscar o conhecimento por meio dos livros. Estamos muito felizes em poder contar com este espaço em nosso município”.
Tito Livio Jaeger Filho, prefeito de Taquara, também celebra a inauguração da biblioteca na cidade: “Nossa administração está sempre preocupada em realizar projetos voltados a uma educação de qualidade e ao desenvolvimento da consciência crítica de nossas crianças e jovens. A Biblioteca Comunitária Ecofuturo, assim como a nossa Biblioteca Municipal, servirá para estimular o interesse dos taquarenses pelos livros, formando um número cada vez maior de leitores e favorecendo o compartilhamento de ideias”.
Durante a realização do projeto, cerca de 30 pessoas entre educadores, professores e moradores da região de Igrejinha e Taquara participaram de cursos de formação sobre Promoção de Leitura, Gestão de Biblioteca e Educação Ambiental, oferecidos gratuitamente. Dos participantes, dois foram selecionados para trabalhar nos espaços.
O investimento total do Grupo CPFL no projeto, considerando as seis bibliotecas, é de cerca de R$ 2 milhões. Coordenada pelo Instituto CPFL, responsável pelas ações sociais, culturais e atividades esportivas do Grupo CPFL, a iniciativa é parte da estratégia de uso dos recursos do subcrédito social, uma linha de crédito concedida pelo BNDES. Com ações como essa, a CPFL Energia contribui para o aperfeiçoamento de políticas públicas e o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atua.