03 nov
Oficina de Manejo Comunitário do Parque das Neblinas aborda restauração florestal!
No último fim de semana de outubro, promovemos a 24ª Oficina de Manejo Comunitário do Parque das Neblinas, para proprietários rurais da região do entorno da reserva e especialistas na área ambiental. O encontro foi organizado em parceria com a The Nature Conservancy (TNC), para promover a troca de experiências e informações relacionados à gestão de propriedades rurais, manejo florestal e empreendedorismo sustentável. As oficinas são realizadas desde 2008 e já envolveram mais de 550 pessoas.
João Roberto, um dos participantes e proprietário da "Capim Cheiroso", comenta: “Participo há dois anos das Oficinas de Manejo oferecidas pelo Ecofuturo. Desde então, estive presente em todas! Esses encontros estão sendo importantes para que eu tenha acesso ao conhecimento técnico, contribuindo para meu aprendizado e para que eu conheça e faça contato com outros proprietários da região”.
Durante os dias 29 e 30 de outubro, os 36 os convidados debateram assuntos como diagnóstico e técnicas para restauração florestal e sistemas agroflorestais, com Marina Merlo, bióloga e especialista em Conservação da TNC; Paulo Santana, biólogo e especialista em Sustentabilidade da TNC; e José Bonilha, geógrafo e especialista em restauração ecológica na “Da Serra Ambiental”. Na parte prática, houve um workshop com o tema “Restauração Florestal” para complementar a oficina realizada em setembro sobre “Sementes e viveiros de mudas”.
Para Paulo Groke, diretor de Sustentabilidade no Ecofuturo, a troca de informações com os proprietários do entorno do Parque das Neblinas é importante para incentivar a conservação ambiental e a economia local por meio do desenvolvimento sustentável. “Com as Oficinas, visamos contribuir para o desenvolvimento sustentável da região, unindo valorização da floresta em pé à geração de renda”, afirma.
“Boa parte das emissões de carbono no mundo está ligada a florestas de alguma maneira, e as soluções também estão nela. A restauração é uma das principais atividades da agenda global de mudanças climáticas, além de uma das metas mais difíceis que o Brasil assumiu junto ao Acordo de Paris: restaurar 12 milhões de hectares até 2030. O Ecofuturo está estudando o tema e testando modelos de restauração que possam ser implantados e replicados”, conclui Groke.