Após definição da escola que receberá o projeto, a comunidade local escolheu seus interlocutores. A nova biblioteca aberta à comunidade deve triplicar o potencial de atendimentos.
A fim de implantar e qualificar políticas públicas de leitura e de biblioteca para a democratização do acesso ao livro e formação de leitores, o Instituto Ecofuturo, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que tem a Suzano Papel e Celulose como principal mantenedora, com investimento da CPFL Energia, por meio de recursos do subcrédito social do BNDES, e apoio da prefeitura municipal de Bebedouro (SP), avançou na implantação do projeto Biblioteca Comunitária.
Depois da assinatura do Termo de Parceria com o município – documento que garante as contrapartidas que serão assumidas pela Prefeitura, como a obra do espaço, contratação dos funcionários e a manutenção da biblioteca após inaugurada –, o Instituto Ecofuturo realizou um Diagnóstico, no qual levantou dados para subsidiar o projeto de forma que atenda tanto às necessidades do poder público, quanto da comunidade que mora na região. Com o auxílio de visitas técnicas presenciais e entrevistas com representantes da Prefeitura, a equipe analisou a vocação da cultura local, definiu o perfil da comunidade, identificou iniciativas já existentes de promoção de leitura e necessidades de adequação do espaço físico selecionado.
Após este processo, a escola escolhida para receber o projeto foi a EMEB João Pereira Pinho, localizada no bairro Jardim Tropical, segundo maior da cidade. A escola, que funciona nos três turnos, já possui uma sala de leitura e conta com acervo de 4.680 títulos, entre livros de literatura infanto-juvenil, enciclopédias, gibis e paradidáticos. Com capacidade para atender aos 404 alunos da escola, o espaço é iluminado e organizado, mas não possui controle informatizado para os empréstimos. A principal potencialidade elencada pela escola com a vinda do projeto é a abertura da nova biblioteca à comunidade, que deverá atender também três outras escolas vizinhas à EMEB, com cerca de 800 crianças e jovens.
Mobilização Comunitária
O Instituto Ecofuturo realizou, no fim de setembro, uma mobilização comunitária, etapa que tem como objetivo, além de apresentar o projeto à comunidade e conhecer suas necessidades, escolher de forma consensual dois interlocutores que passarão a acompanhar de perto e fazer parte de todo o processo, tornando-se atores importantes no controle e fiscalização da implantação e do bom funcionamento do espaço, depois de inaugurado. No total, cerca de 200 pessoas, entre professores, pais, alunos e gestores de escolas do entorno, além de moradores da região, participaram do encontro, que teve como abertura a apresentação cultural do Projeto Bate Lata, que trabalha a música e a cultura local com os alunos da escola que receberá a biblioteca.
Uma das moradoras que se propôs a ser interlocutora do projeto, Josiane Cristina dos Santos Araújo, sempre foi apaixonada por livros e aproveitou a oportunidade para ajudar a disseminar esse gosto para a comunidade. “Quando meus filhos me contaram que teriam uma nova biblioteca na escola, eles ficaram muito animados e me incentivaram a participar. Acredito que quando mostramos para a criança a importância e os benefícios que a leitura traz, ela vai crescer e se tornar um cidadão mais bem educado e consciente de seus direitos. Tudo isso se torna possível por causa dos livros. Esse é um projeto que vai beneficiar muito a minha comunidade e toda a sociedade”, conclui.
A Superintendente do Instituto Ecofuturo, Marcela Porto, acredita que a existência de bibliotecas em escolas constitui-se em uma das primeiras oportunidades concretas de acesso à leitura e a livros de literatura para a maioria das crianças que ingressam no ensino público. “A leitura é porta para o autoconhecimento e, por meio dela, formamos cidadãos mais críticos, conscientes de suas próprias escolhas e da sua responsabilidade com o meio onde vivem e com todas as vidas que o habitam”, afirma. “A participação das comunidades do entorno no processo de implantação da Biblioteca Comunitária Ecofuturo é fundamental para que possam imprimir sua identidade e se apropriar do espaço”, finaliza.
Com investimento de R$ 1 milhão por parte do Grupo CPFL, o Instituto Ecofuturo também implantará Bibliotecas Comunitárias em Marília e Campinas, no interior de São Paulo. A expectativa é que elas estejam concluídas no fim de 2017 e cada unidade terá um acervo inicial de 1 mil livros e 30 profissionais capacitados para a promoção de atividades de leitura e gestão das instalações, sendo que 2 serão funcionários do espaço. Por ano, cerca de 10 mil pessoas devem frequentar os locais.
Sobre o projeto Biblioteca Comunitária Ecofuturo
A aquisição de competências de leitura e escrita são a base para a educação de qualidade e desenvolvimento da consciência crítica. Com esta visão, o projeto tem como objetivo contribuir para a implantação e qualificação de política pública de leitura e de biblioteca, para a democratização do acesso ao livro e efetivação da lei 12.244/10, que determina que até 2020 todas as instituições de ensino do país, públicas e privadas, deverão ter bibliotecas. Em parceria com o poder público, iniciativa privada e comunidade local, o Ecofuturo trabalha na implantação de bibliotecas em escolas públicas, abertas à comunidade, e no incentivo à promoção de leitura. Alguns destaques:
Sobre o Instituto Ecofuturo
O Instituto Ecofuturo é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), instituída e mantida pela Suzano Papel e Celulose. O Ecofuturo acredita que é a partir da integração do homem com a natureza, do entendimento de sua relação com o todo, que a intenção se transforma em ação para mudar o presente e o futuro para melhor. Desde 1999, atua como articulador entre a sociedade civil, o poder público e o setor privado, buscando contribuir para a expansão da consciência socioambiental por meio do compartilhamento de saberes, práticas de cuidado e mensuração de impactos. Mantém projetos que contribuem para o fortalecimento das práticas de leitura e escrita e pela conservação do meio ambiente. Para mais informações, visite www.ecofuturo.org.br
Sobre a CPFL Energia
A CPFL Energia, há 103 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização, serviços e telecomunicações. É líder no mercado de distribuição, com 13% de participação, totalizando mais de 7,8 milhões de clientes nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.
Na comercialização, é um dos líderes no mercado livre, com uma participação de mercado de 14,1% na venda para consumidores finais entre as comercializadoras. É um dos líderes na comercialização de energia incentivada para clientes livres.
Na geração, é o segundo maior agente privado do país, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis. A CPFL Geração conta com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação equivalente em cada um dos ativos de geração. Em 2011 criou a CPFL Renováveis, com ativos como PCHs, parques eólicos, termelétricas a biomassa e a usina solar Tanquinho, pioneira no Estado de São Paulo, e uma das maiores do Brasil. Adicionando a participação equivalente na CPFL Renováveis, a capacidade instalada total do Grupo CPFL atingiu 3.144 MW no final do segundo trimestre de 2016. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros.
A CPFL Energia tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets e do Morgan Stanley Capital International Global Sustainability Index (MSCI). Pelo 11º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.