11.07.2023

Ecofuturo leva programa Meu Ambiente a Congresso Internacional de Educação Ambiental em Moçambique

O Instituto Ecofuturo, organização sem fins lucrativos mantida pela Suzano, apresentou o programa de educação ambiental Meu Ambiente em Moçambique, na VII edição do Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa. O evento contou com a participação de renomados palestrantes e especialistas internacionais, e teve como objetivo promover a troca de conhecimentos sobre o tema e a articulação permanente da Lusofonia.

O Meu Ambiente, programa apresentado no Congresso, é voltado a alunos e educadores das redes públicas de ensino de três municípios do entorno do Parque das Neblinas, reserva de Mata Atlântica localizada no estado de São Paulo e gerida pelo Instituto. A iniciativa tem como objetivo central formar cidadãos mais engajados com a conservação e melhoria do meio ambiente, a partir da integração entre ser humano e natureza. A premissa é promover o potencial educador dos ambientes naturais por meio da formação de multiplicadores: os educadores.

A metodologia é desenvolvida em fases que envolvem esses professores e estudantes, como encontro com educadores para promover a reflexão e o despertar do olhar para os ambientes naturais, visando a elaboração de projetos que poderão ser realizados dentro e fora da sala de aula; a vivência, momento em que os alunos junto aos educadores passam o dia em uma área natural; e um último encontro, exclusivo aos educadores, para a partilha dos projetos e as atividades desenvolvidas. Em mais de 10 anos de projeto, 8 mil alunos participaram diretamente e cerca de 300 educadores de 130 escolas públicas já foram formados. O curso tem um total de 50 horas e é certificado como Hora de Trabalho para Formação (HTF), pelas Secretarias de Educação parceiras.

O VII Congresso Internacional de Educação Ambiental aconteceu de 4 a 7 de julho e ofereceu espaço para reflexões, debates e compartilhamento de boas práticas com discussão de temas relevantes, como a relação entre Educação Ambiental e as identidades territoriais, a diversidade linguística, cultural e natural dos países lusófonos, bem como a importância da sustentabilidade e da conservação ambiental para o desenvolvimento das comunidades. “Em quatro dias de Congresso houve uma rica troca de experiências entre países e comunidades lusófonas. Um intercâmbio fundamental para que ações e políticas públicas de educação ambiental possam ser aprimoradas” declara Michele Martins, analista de sustentabilidade do Ecofuturo.