A Rio Grande Energia (RGE), umas das empresas da CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, por meio do Instituto CPFL, anuncia a implantação de uma nova Biblioteca Comunitária em Taquara (RS). A previsão é que a unidade seja inaugurada no segundo semestre de 2018. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Grupo CPFL e o Instituto Ecofuturo, organização mantida pela Suzano Papel e Celulose, idealizador e responsável pela realização do projeto. A parceria abrange também a implantação de bibliotecas em outras cinco cidades, três no interior de São Paulo e mais duas no Rio Grande do Sul: Igrejinha, em fase de implantação, e Nova Hartz, inaugurada no fim de novembro, ambas no Vale do Paranhana.
O projeto é financiado pelo BNDES a partir do uso de recursos do subcrédito social. O objetivo é apoiar e fortalecer políticas públicas de leitura e de biblioteca, além de democratizar o acesso aos livros e promover a formação de leitores. A Prefeitura também apoia a implantação e é responsável por ceder o local, manter o espaço depois de inaugurado e contratar os dois funcionários que atuarão na biblioteca.
Criado em 1999 pelo Instituto Ecofuturo, o projeto de Biblioteca Comunitária conta com a participação da sociedade ao longo de todo seu desenvolvimento. Desde o início, é feita uma mobilização das comunidades do entorno para acompanhamento, sugestões sobre o processo e composição de parte do acervo.
A implantação da biblioteca em Taquara levará aproximadamente 12 meses. O local onde a unidade será instalada é definido em conjunto com o poder público, após a realização de um diagnóstico e visita técnica ao município. Por ter caráter comunitário, um dos pré-requisitos para a implantação é que a comunidade tenha acesso irrestrito à biblioteca, assim como estudantes e educadores, quando implantada em escola da rede pública.
Após esta definição, é promovido um encontro para que moradores da região conheçam o projeto e elejam um representante que acompanhará todas as etapas. Outra fase da implantação é a formação de cerca de 30 educadores e pessoas da comunidade em cursos de Auxiliar de Biblioteca e Promoção de Leitura, e em uma oficina de Educação Socioambiental, que visa valorizar o ambiente natural como espaço educador. Dois dos participantes serão funcionários da nova biblioteca. O projeto oferece ainda uma oficina de Gestão e Sustentabilidade a funcionários da prefeitura, com o objetivo de orientá-los sobre orçamento municipal e outros recursos públicos federais e estaduais que podem ser destinados ao financiamento e manutenção de bibliotecas.
A unidade recebe 1.000 livros novos de literatura, dois computadores, impressora, software para gestão da biblioteca, equipamento de TV e Blu-Ray, além do mobiliário necessário para compor o espaço. Dos livros adquiridos, 30% são escolhidos pela comunidade e a seleção dos outros 70% é realizada por especialistas da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), executora técnica do projeto.
O investimento da RGE e da CPFL Energia no projeto, incluindo as seis bibliotecas nos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo, é de cerca de R$ 2 milhões. Coordenada pelo Instituto CPFL, responsável pelas ações sociais, culturais e atividades esportivas do Grupo CPFL, a iniciativa é parte da estratégia de uso dos recursos do subcrédito social, uma linha de crédito concedida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com iniciativas como essa, a CPFL Energia contribui para o aperfeiçoamento de políticas públicas e o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atua.
“Esta iniciativa vai ao encontro do objetivo da CPFL Energia e do Instituto CPFL de estimular e fortalecer o protagonismo das lideranças locais, apoiando o aprimoramento de políticas públicas. Queremos não apenas criar uma biblioteca, mas uma rede de bibliotecas integradas a ações de incentivo à leitura. Queremos, até o fim do ano, ampliar essa rede de pontos de leitura e estímulo à leitura para outros estados”, diz Mário Mazzilli, diretor-superintendente do Instituto CPFL.
Com as novas implantações, serão 113 Bibliotecas Comunitárias Ecofuturo distribuídas em 12 Estados brasileiros. “Estamos muito felizes com a parceria com o Grupo CPFL para a ampliação do projeto, pois acreditamos na importância da leitura para o desenvolvimento das crianças e para o melhor desempenho em todas as disciplinas. Para que elas leiam, no entanto, é necessário que tenham acesso aos livros e que a prática da leitura seja incentivada. Os pais e a escola são os principais responsáveis pelo estímulo desse hábito e, por isso, focamos na implantação de bibliotecas preferencialmente em escolas públicas e também abertas à comunidade. Dessa forma, o novo espaço cultural contribui ainda para um maior envolvimento e participação da família na vida escolar dos filhos”, afirma Marcela Porto, superintendente do Instituto Ecofuturo.