07 jul

Conheça os vencedores do 6º Prêmio Ecofuturo de Bibliotecas

O Instituto Ecofuturo anuncia os vencedores da 6ª edição do Prêmio Ecofuturo de Bibliotecas, iniciativa que visa reconhecer o trabalho de promoção de leitura literária realizado nas 107 bibliotecas comunitárias da Rede Ler É Preciso, implantadas pelo Instituto em parceria com a iniciativa privada, poder público e comunidade.

Para Paulo Groke, Diretor de Sustentabilidade do Ecofuturo, o prêmio é também uma forma de compartilhar boas práticas que incentivam e inspiram a leitura no País. “A cada edição, é possível identificar uma melhora considerável na qualidade e na periodicidade das atividades promovidas”, conclui.  

Os projetos vencedores foram selecionados por um júri formado pela equipe do Ecofuturo e especialistas nas áreas de educação, leitura e biblioteconomia que, entre outros critérios, analisaram o planejamento de atividades de promoção de leitura e sua execução ao longo de todo o ano, acervo selecionado, articulação e atendimento a diversos públicos.  

Os três primeiros colocados ganham 50 livros de literatura novos para complementar o acervo da unidade e dois representantes de cada biblioteca vencedora participarão da 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, evento que possibilitará, por meio de sua programação, atualização profissional e troca de conhecimento. Todas as Bibliotecas Comunitárias participantes recebem certificados com suas respectivas classificações.

O Prêmio Ecofuturo de Bibliotecas foi criado pelo Instituto em 2009. A próxima edição acontece em 2017 e as inscrições são restritas à Rede Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso. Além dessa iniciativa, o Instituto é responsável por outras ações importantes na área, como a instituição de 12 de outubro como Dia Nacional da Leitura e a campanha Eu Quero Minha Biblioteca.

Vencedores

A Biblioteca Prof. Maria Olivia Otero Artioli, localizada em Agudos, São Paulo, conquistou o primeiro lugar com o projeto “É preciso gostar de ler”, no qual realizou atividades de promoção de leitura literária durante todo o ano de 2015. O planejamento anual compreendeu ações envolvendo público diverso, de bebês a idosos. Foram iniciativas promovidas dentro e fora da biblioteca, como a “Mala Viajante” que levava leitura a escolas e creches, e que tiveram o livro, a leitura e o leitor como atores principais.

Já em Magé, no Rio de Janeiro, a Biblioteca Prof. Elzira Bastos Amaro, em parceria com o departamento pedagógico da Secretaria de Educação, ficou com a segunda colocação com o projeto “Os contos que eles contam e os que nós contamos: rompendo com histórias únicas”. Além de ações de promoção de leitura, com forte embasamento teórico e técnico, realizadas semanalmente, todo o espaço da unidade foi reorganizado, incluindo catalogação das obras e separação dos livros que seriam trabalhados nas atividades, que tiveram como foco o resgate da identidade local, utilizando a cultura do município como tema principal.

A terceira colocada foi a Biblioteca Mestra Augusta, de Turmalina, Minas Gerais, que focou seu projeto “De mão em mão, de voz em voz, livros à mão cheia, sempre”, já realizado há quatro anos, em atividades de promoção de leitura que relataram a diferença entre ler e contar, trabalhando a articulação com públicos variados e a divulgação em diversos canais de comunicação do município – demonstrando a sustentabilidade do projeto e a importância do envolvimento do poder público.

Outro destaque desta edição foi a Biblioteca Comunitária Ler é Preciso Nelson Mandela, que está localizada na Penitenciária II de Bauru, em São Paulo, e que com o projeto “Um conto como eu conto” recebeu a Menção Honrosa. O objetivo das atividades foi utilizar o conto como gênero literário para contemplar as possibilidades de leitura dos detentos que frequentam a escola dentro da penitenciária. A partir das ações de promoção de leitura, os professores disseminaram a literatura como fonte de conhecimento e reflexão.  

Comentários

  1. Boa tarde! Saudações!

    Atuei na Educação Básica por quase 30 anos, hoje sou professora do Ensino Superior e tenho me dedicado a criar histórias, sendo que algumas já se encontram em fase de diagramação para edição e publicação. São histórias de vários temas, no entanto algumas foram inspiradas no Mato Grosso e carrega temas ligados àquela natureza.
    Hoje publicar um livro é muito difícil, implica em despender valores que não se tem. Mas como acredito no poder de formarmos leitores para um futuro melhor, pergunto se o Instituto Ecofuturo tem interesse em promover além da leitura, também a publicação de livros infanto-juvenil?

    Atenciosamente,
    Manifesto minhas considerações por tamanha contribuição social e educação deste Instituto.

    Prof.ª Maria Ieda Pereira Santos de apelido literário: Elise Poirè

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