20 nov

A CIDADE É UMA ESCOLA

A partir do momento que a gente põe o pé na rua se abrem infinitas oportunidades de aprendizados e de reflexões. Como vou trabalhar ou levar as crianças na escola? A pé, de ônibus, de carro, de bicicleta? Onde vou comer? Num restaurante por quilo, em casa ou levo marmita? Como eu faço para evitar filas? Pago contas pela internet, coloco todas as contas para vencerem no mesmo dia ou dou um jeitinho, ou falo com o gerente? No trabalho, eu bebo água em copo descartável ou durável? A pessoa me xingou no trânsito? Eu respondo para ele “aprender a lição“ ou será que a lição pode ser aprendida de outra forma? Suas reflexões e escolhas podem ser lições de sustentabilidade e podem (e devem) ser passadas para a frente.
 
A expressão “escola da vida” não existe à toa. A questão é saber como pensá-la e repensá-la para não fazer no automático ou só porque “sempre se fez assim”. Afinal, a vida que a gente quer depende do que a gente faz.
Sustentabilidade se aprende e daí se pratica. Cada um precisa encontrar uma fórmula, praticar a sustentabilidade no seu pedaço de mundo, pois não há modelos pré-concebidos. A cidade onde a gente vive, com todas as suas peculiaridades, é um laboratório a céu aberto, onde podemos pensar, experimentar e, se der certo, passar a ideia adiante. Nessa linha foi criado o programa Cidades Educadoras, quecomeçou como um movimento, em 1990,  com base no I Congresso Internacional de Cidades Educadoras, realizado em Barcelona, quando um grupo de cidades representadas por seus governos locais, pactuou o objetivo comum de trabalhar juntas em projetos e atividades para melhorar a qualidade de vida os habitantes, apartir da sua participação ativa na utilização e evolução da própria cidade e de acordo com a carta aprovada das Cidades Educadoras. Você pode conhecer mais (em inglês, francês ou espanhol) aqui.
 
Faz muito mais sentido aprender a partir de um problema prático que a gente enfrenta, unindo teoria com o aqui e agora. Qual o problema que você sente na pele ai na sua comunidade que pode ser resolvido por meio de educação nas escolas? É o trânsito? É o lixo? É a falta de gentileza? É a falta de verde? É a poluição sonora? É a falta de acessibilidade para pessoas especiais? É tudo isso e mais um pouco?
 
Use os problemas que você vive como ferramentas para a transformação. Viva a sustentabilidade. Integre-se.

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