O Instituto Ecofuturo, organização sem fins lucrativos fundada e mantida pela Suzano, comemora seu vigésimo quarto aniversário no dia 13 de dezembro. Desde sua fundação, em 1999, o Instituto busca contribuir para a transformação positiva da sociedade por meio da promoção do conhecimento e conservação de áreas naturais.
Entre as suas principais iniciativas está o Parque das Neblinas, a área abrange 7 mil hectares de floresta em diversos estágios de regeneração, onde são desenvolvidas atividades de ecoturismo, pesquisas científicas, educação ambiental, manejo e restauração florestal, sem contar o envolvimento comunitário com as práticas desenvolvidas na reserva. O Parque abriga mais de 1.300 espécies da fauna e da flora, incluindo 41 com algum grau de ameaça e quatro novas descobertas para a ciência.
Este ano, uma das conquistas celebradas foi o reconhecimento do Meu Ambiente, programa de educação ambiental que, desde 2010, já formou cerca de 300 educadores e 130 escolas públicas, também chegou a impactar diretamente 8 mil alunos. Por meio do programa, o Instituto participou da VII edição do Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, em Moçambique, o congresso ofereceu espaço para reflexões, debates e compartilhamento de boas práticas com discussão de temas relevantes para o meio.
Com intuito de continuar disseminando cada vez mais conhecimento e conscientizar mais pessoas sobre a importância da gestão de áreas protegidas para a conservação da Mata Atlântica, as estratégias de atuação do Ecofuturo se mantém voltadas para o fomento de pesquisas científicas, usando as áreas naturais como laboratório a céu aberto, os estudos desenvolvidos em parceria com as universidades e instituições de pesquisa, auxiliam na produção e sistematização de um importante conjunto de conhecimento sobre a biodiversidade da Mata Atlântica.
Para compartilhar e multiplicar esse conhecimento, o Instituto desenvolve projetos de Formação de guarda-parques e, também, Oficinas de Manejo. A Formação tem como objetivo preparar profissionais que atuem em áreas naturais para realizar ações como fiscalização, manutenção de infraestruturas, prevenção e combate a incêndios florestais, monitoramento, relacionamento com o entorno, apoio a pesquisas científicas e primeiros socorros e demais atividades de proteção à biodiversidade. Neste ano, o curso também foi aplicado colaboradores de vigilância patrimonial e de prevenção e combate a incêndios da área de Inteligência Patrimonial da Suzano.
Já as Oficinas são voltadas a proprietários rurais do entorno com o objetivo de promover a troca de saberes e informações relacionadas a temas de interesse do grupo, como gestão de propriedades rurais, manejo florestal e empreendedorismo sustentável. Com apoio de especialistas, o projeto é um espaço para cultivar relações e para o fortalecimento de uma rede de pessoas que compartilham dos mesmos interesses. Neste ano, como parte das Oficinas, a parceria com a The Nature Conservancy (TNC) possibilitou que 10 proprietários rurais da região recebam Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA).
O Ecofuturo também se alinha ao Compromisso para Renovar a Vida, meta da Suzano para a conservação da biodiversidade, coordenando a implantação de Unidades de Conservação ao longo dos corredores ecológicos que serão estabelecidos em três biomas – Mata Atlântica, Cerrado e Floresta Amazônica.
“Estamos imensamente orgulhosos da jornada do Instituto Ecofuturo. Nestes anos, geramos importante conhecimento para a conservação da natureza e gestão de áreas protegidas. Além disso, entendemos que o enfrentamento dos desafios globais, como o combate à crise climática e a perda da biodiversidade, somente será possível promovendo a reconexão do ser humano com o ambiente natural”, declara Paulo Groke, diretor do Ecofuturo.