O Instituto Ecofuturo, organização mantida pela Suzano Papel e Celulose, anuncia as Bibliotecas Comunitárias vencedoras do 7º Prêmio Ecofuturo de Bibliotecas. A premiação reconhece os trabalhos de promoção de leitura literária realizados pelas equipes das mais de 100 Bibliotecas Comunitárias Ecofuturo. Foram selecionados os projetos das unidades que, durante todo o ano de 2017, incluíram em suas programações atividades e livros que abordam a valorização dos ambientes naturais, o potencial educador desses espaços e as relações das pessoas com a natureza, tema proposto para esta edição.
Os projetos finalistas foram avaliados por um júri composto pela equipe do Ecofuturo e por especialistas das áreas de educação, educação ambiental, literatura e biblioteconomia. Além do tema, também foram considerados cinco critérios: apresentação do planejamento anual de atividades literárias, seleção do acervo utilizado, articulação com diversos públicos, divulgação das atividades e atendimento diversificado.
A Biblioteca Comunitária Ecofuturo “Maria Olívia Otero Artioli”, em Agudos (SP), vencedora da última edição do prêmio, em 2015, recebeu desta vez a Menção Honrosa por seu trabalho que foi destacado como referência às demais, uma vez que procurou durante o ano todo estimular o público infantil a se familiarizar com a leitura e ainda preparou as crianças para se tornarem “multiplicadores” e promoverem leitura para idosos de uma instituição da cidade.
Já a Biblioteca Comunitária Ecofuturo “Profº Antônio Bernardes Neto”, em Uberaba (MG), conquistou o primeiro lugar com o projeto “Ciranda de leitura: da folha do livro à folha de árvore”, que contou com rodas de leitura e contação de histórias para idosos e pessoas com deficiência, além de diversas outras atividades. A Biblioteca Comunitária Ecofuturo “Nelson Mandela”, em Bauru (SP), ficou com a segunda colocação com “A natureza que liberta”, projeto desenvolvido com educandos da Penitenciária II de Bauru, onde a unidade está instalada, e que envolveu livros e promoção de leitura sobre fauna, flora e biologia. O terceiro lugar foi para a Biblioteca Comunitária Ecofuturo “Profª Dilza Flores Albrecht”, em São Leopoldo (RS), que explorou como tema a etnia indígena e a natureza por meio do projeto “Lendo e convivendo”.
A primeira colocada receberá um acervo complementar com 100 títulos novos de literatura, enquanto a segunda e a terceira receberão, respectivamente, 80 e 60 obras. As bibliotecas serão certificadas e dois representantes de cada uma delas virão a São Paulo, onde participarão de uma programação especial. O roteiro inclui visita ao Parque das Neblinas, reserva da Suzano gerida pelo Ecofuturo, presença como ouvintes no painel do Instituto durante a 25ª Bienal Internacional do Livro e visita a bibliotecas de referência na Capital. O objetivo é proporcionar aos participantes momentos de contato com a natureza, assim como troca de conhecimentos e boas práticas.
“A premiação é um momento gratificante tanto para as bibliotecas vencedoras, por terem seu trabalho reconhecido, como para nós do Ecofuturo. Ver como o projeto foi absorvido pela comunidade e os resultados gerados nos mostram que essa iniciativa não se encerra no momento da inauguração da biblioteca e que, além de se perpetuar, pode promover outras ações dessa natureza. Ao final de cada edição, compilamos os trabalhos finalistas e compartilhamos com toda a rede, o que tem se mostrado um importante instrumento de inspiração e desenvolvimento”, afirma Paulo Groke, Diretor de Sustentabilidade do Instituto.
Criado em 2009 pelo Ecofuturo, o prêmio acontece agora bienalmente e é promovido apenas para as bibliotecas da rede. São mais de 100 Bibliotecas Comunitárias Ecofuturo implantadas por 12 estados brasileiros, frutos dessa iniciativa que mobiliza poder público, iniciativa privada e comunidades. O Instituto também é responsável por outra ação relevante para a valorização da prática de leitura, com a articulação para instituir 12 de outubro como o Dia Nacional da Leitura.